A atual pirâmide etária da população brasileira vem se modificando muito nas últimas décadas, o que indica uma grande mudança no perfil demográfico do Brasil até mesmo porque a expectativa de vida das pessoas está aumentando também. Antes, quando as taxas de natalidade eram elevadas, tínhamos uma pirâmide com a sua base mais ampla e um topo mais estreito, o que significava que o País era predominantemente jovem. Até o momento, somos caracterizados como um país adulto, em fase de transição para nos tornarmos um País idoso, sobretudo a partir de 2050. A mudança no perfil populacional brasileiro atribui-se à redução da natalidade ao longo do tempo, o que se soma à igual redução das taxas de mortalidade e consequente longevidade da população. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos já superam hoje a marca de 30 milhões de pessoas. Este não é apenas um dado a ser considerado, mas um desafio para os gestores públicos, e para toda a sociedade, uma vez que implica em oferecer serviços de saúde, previdência, moradia e tantos outros envolvimentos sociais que esse novo perfil de público demanda.