Sobre-a-incontinencia – TENA

Entendendo aIncontinência

Esportes de impacto, incontinência urinária feminina e exercícios de Kegel: entenda a relação entre eles

12 de Maio de 2022
TENA

Já falamos por aqui sobre as possíveis influências dos esportes de alto impacto na incontinência urinária (IU), assim como sobre a maior prevalência da condição em mulheres que malham e praticam regularmente corridas.

Agora, vamos explicar por que isso pode acontecer e vamos falar sobre os exercícios de Kegel, que são a melhor alternativa para a prevenção da IU e, ao mesmo tempo, o tratamento recomendado na maioria dos casos.

Para começar, precisamos distinguir dois tipos de incontinência urinária: por esforço e por urgência. A IU decorrente de prática esportiva está relacionada à primeira, por esforço, que é a que vamos tratar aqui e ocorre, na maior parte dos casos, nas mulheres. Isso se explica pela própria anatomia e fisiologia feminina.

Como o próprio nome indica, esse tipo de incontinência pode ocorrer em função de qualquer esforço que cause um impacto sobre o abdômen, que, como consequência, pressiona o assoalho pélvico. Esse impacto pode ser desde o simples ato de tossir ou espirrar até a prática de exercícios de impacto, como a corrida, o crossfit, a cama elástica, pular corda etc.

Mas o que é o assoalho pélvico?

O assoalho pélvico é uma rede de músculos que se entrelaçam, formando uma espécie de pavimento – por isso o nome "assoalho" – para sustentar os órgãos pélvicos, que na mulher são: bexiga, útero e intestino.
Por esses órgãos, no sexo feminino, passam três canais que terminam em aberturas para fora do nosso corpo: da bexiga, a urina passa pela uretra (por onde sai o xixi). Do útero, sai a vagina, canal tubular que se estende do colo do útero à vulva. A última porção do intestino, que recebe o nome de reto, se exterioriza no ânus.
A doutora em Ciências da Saúde - Urologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Maria Alice Lelis, enfermeira consultora de TENA, explica que o canal da uretra feminina tem aproximadamente 4 cm e é reto. “Uma mulher, com o assoalho pélvico enfraquecido, ao fazer um esforço com uma prensa abdominal, por exemplo ao tossir, levantar peso, correr ou pular, tem maior risco de perder urina. Os escapes de urina podem ser em gotas, pequenos jatos, ou até mesmo, em grandes volumes.”

Exercício de Kegel

Uma forma de se prevenir o enfraquecimento dessa musculatura é a prática de exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico, também conhecida como exercício de Kegel. O nome se deve ao ginecologista norte-americano Arnold Kegel que, em 1940, desenvolveu os exercícios para melhoria na qualidade de vida de suas pacientes com incontinência urinária. A técnica consiste em exercícios focados na contração e relaxamento voluntário dos músculos do assoalho pélvico, que devem ser orientados por profissionais capacitados.
Assim como a musculatura dos braços pode ficar flácida com o passar do tempo, um processo semelhante ocorre com os músculos do assoalho pélvico. “A diferença é que estes nós não visualizamos ou exercitamos com frequência”, pontua Maria Alice. Por isso, a dica da especialista é que as mulheres incluam na sua rotina de exercícios o treino desse grupo muscular.

Produtos para incontinência urinária feminina

A novidade para quem convive com incontinência urinária leve é TENA calcinha absorvente lavável , produto sustentável, que dura até 50 lavagens. Tecnológica e desenhada especialmente para mulheres com gotejamento e escape de urina leve, a calcinha absorvente lavável é indicada para usuárias ativas com mobilidade.